Vacina contra bronquiolite: o que pais precisam saber sobre prevenção e cuidados

  • 17/07/2025
(Foto: Reprodução)
Crédito: Divulgação Quando chega o outono e o inverno, muitos pais começam a se preocupar com tosses, febres e dificuldades respiratórias nos pequenos. Entre tantas doenças respiratórias, a bronquiolite é uma das mais comuns e que mais geram dúvidas, principalmente sobre prevenção e a possibilidade de vacinação. Se você quer entender o que é essa doença, como se transmite e se existe vacina contra bronquiolite, este artigo vai esclarecer possíveis dúvidas de forma simples e acessível. O que é bronquiolite? Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a bronquiolite é uma infecção respiratória que atinge principalmente bebês e crianças pequenas, causando inflamação nos bronquíolos, que são as menores vias aéreas dos pulmões. Essa inflamação dificulta a passagem do ar, provocando chiado, tosse persistente, secreção e dificuldade para respirar. Em alguns casos, pode levar à internação hospitalar, principalmente em bebês com menos de 6 meses. Quais são as causas da bronquiolite? A causa mais comum da bronquiolite é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que tende a circular mais nos meses frios. Outros vírus, como influenza e parainfluenza, também podem desencadear a doença. O contágio acontece pelo contato com gotículas de saliva, espirros, superfícies contaminadas ou pelo compartilhamento de objetos. Por isso, higienizar as mãos e limpar brinquedos são medidas necessárias e importantes para reduzir o risco de transmissão. Quais são os sintomas da bronquiolite? Por ser um vírus, é esperado que um dos sintomas seja a febre e, neste caso em específico, a dificuldade para respirar. Entretanto, é possível observar uma série de sintomas, a depender da gravidade do quadro. Os primeiros sintomas de bronquiolite viral podem parecer um resfriado comum: Nariz entupido ou escorrendo; Tosse seca; Febre baixa. Após alguns dias, a criança pode apresentar: Respiração rápida com chiado no peito; Retração da pele entre as costelas ao respirar; Dificuldade para mamar ou se alimentar. Em casos graves, segundo o Ministério da Saúde, a criança pode apresentar: Sonolência Gemência, que é um som de queixa ao respirar; Lábios e extremidades roxas; Pausas respiratórias. Se notar esses sinais, procure atendimento médico imediatamente. No caso da bronquiolite obliterante, a criança pode ter: Tosse seca e persistente; Dificuldade para respirar; Fadiga; Febre baixa; Perda de apetite. Em ambos quadros, é imperativo que os pais ou cuidadores levem a criança imediatamente ao hospital mais próximo para receber o devido atendimento médico. Como prevenir a bronquiolite? Além dos cuidados com higiene e ambientes ventilados, muitas famílias perguntam se existe alguma vacina contra bronquiolite que possa prevenir a infecção pelo VSR. Por muito tempo, não havia opções disponíveis para uso amplo. Mas, recentemente, novas tecnologias possibilitaram o desenvolvimento de vacinas e anticorpos monoclonais que reduzem o risco de formas graves. Outras medidas de prevenção incluem: Evitar contato com pessoas gripadas Lavar regularmente as mãos Cobrir a boca ao tossir ou espirrar Limitar visitas ao bebê nos primeiros meses Não compartilhar mamadeiras e utensílios Manter o calendário vacinal atualizado Se houver necessidade, o pediatra pode indicar nebulizações com aparelho de inalação para aliviar a respiração. Qual vacina protege contra a bronquiolite? Essa é uma dúvida cada vez mais comum entre pais: saber qual vacina protege contra bronquiolite. Atualmente, a imunização disponível para o VSR é feita com anticorpos monoclonais, como o nirsevimabe. Ele é aplicado em dose única antes do início do período de maior circulação do vírus. Essa proteção não substitui as vacinas tradicionais, mas é uma estratégia aprovada para diminuir hospitalizações e quadros graves em bebês de maior risco. Além disso, estudos mostram que a vacina contra bronquiolite pode reduzir em até 80% as formas severas da doença, em bebês até três meses de idade. Porém, é importante lembrar que ela não previne totalmente a infecção, mas diminui a gravidade dos sintomas. “Sempre que os pais notem algum dos sintomas nos bebês, é imprescindível levá-los imediatamente ao médico para que ele consiga fazer o devido diagnóstico. Sendo feito de maneira precoce, é possível controlar a bronquiolite com a imunização, protegendo o bebê de desenvolver quadros mais graves”, explica Eliane Messias, farmacêutica responsável pela Rede Drogal. Crédito: Divulgação Tem vacina de bronquiolite no SUS? Muitos pais perguntam: “Tem vacina contra bronquiolite disponível no SUS?” No momento, o anticorpo monoclonal nirsevimabe foi incorporado ao SUS em alguns estados brasileiros, mas é direcionado principalmente a bebês prematuros, crianças com comorbidades ou indígenas. Por isso, converse com o pediatra para avaliar se seu filho se enquadra nos critérios de elegibilidade. Se não houver disponibilidade pelo SUS, algumas clínicas e farmácias privadas oferecem essa imunização. Vale se programar com antecedência, pois ela costuma ser aplicada antes do outono. Para quem busca vacinas importantes, a Drogal conta com um serviço de vacinas que orienta sobre opções disponíveis para bebês e crianças. Qual a idade da vacina para bronquiolite? Outra pergunta frequente é: “Em que idade se aplica a vacina contra bronquiolite?” De maneira geral, o nirsevimabe é indicado: Para recém-nascidos antes do início da sazonalidade do vírus. Para bebês com até 6 meses durante a época de maior circulação. Já o palivizumabe, outro anticorpo monoclonal mais antigo, costuma ser aplicado mensalmente durante a sazonalidade, principalmente em prematuros nascidos entre 29 e 32 semanas e crianças com problemas cardíacos e pulmonares nos dois primeiros anos de vida. Por isso, o ideal é conversar com o pediatra para avaliar qual estratégia é mais adequada para seu filho. Diferença entre bronquiolite, gripe, resfriado e bronquite É comum confundir bronquiolite com outras doenças respiratórias. Veja as principais diferenças: Resfriado: sintomas mais leves, sem chiado no peito. Gripe: febre alta, dores no corpo, cansaço. Bronquiolite: tosse com chiado, respiração acelerada, dificuldade para mamar. Bronquite: inflamação dos brônquios, mais comum em adultos. Se tiver dúvidas, procure atendimento especializado. Quando a respiração estiver muito difícil, a criança ficar roxa ou sonolenta, vá imediatamente ao pronto-socorro. Para ajudar nos cuidados diários, produtos como descongestionante nasal podem aliviar sintomas, sempre com orientação médica. Farmacêutica responsável Eliane Messias Rodrigues - CRF ativo: CRF/SP 43.895 Entenda como funciona o kit de lavagem nasal e quando incluir na rotina

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/especial-publicitario/rede-drogal/noticia/2025/07/17/vacina-contra-bronquiolite-o-que-pais-precisam-saber-sobre-prevencao-e-cuidados.ghtml


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